Cavalo é Mutilado e Morto em Caso de Crueldade Animal que Choca o País
- Categoria: NACIONAL
- Publicação: 20/08/2025 09:31
- Autor: redação
Um cavalo encontrado morto após ter as patas mutiladas em Bananal, no interior de São Paulo, reacendeu o debate sobre a violência contra animais no Brasil. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação nas redes sociais e provocou forte mobilização de ativistas e artistas, que cobraram justiça. Entre os nomes que se manifestaram estão a cantora Ana Castela e a atriz Paolla Oliveira, que classificaram o episódio como inaceitável e exigiram punição exemplar.
O principal investigado pelo crime é Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos. De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, ele poderá responder por ato de abuso e maus-tratos a animais, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais. A legislação estabelece que práticas como abandono, agressão, mutilação, envenenamento e manutenção de animais em condições insalubres configuram crime.
Atualmente, a pena para maus-tratos a animais pode variar de três meses a um ano de detenção, podendo ser aumentada em até um terço caso resulte na morte do animal. No entanto, especialistas e entidades de defesa animal apontam que as punições ainda são brandas diante da gravidade dos crimes registrados no país.
Autoridades reforçam que qualquer pessoa pode denunciar casos de maus-tratos por canais oficiais, como o Ministério Público, a Polícia Militar (telefone 190), o Disque Denúncia e delegacias de polícia. Em São Paulo, existe também o Disque Denúncia Animal, disponível pelo número 0800 600-6428.
O caso de Bananal não apenas expôs a crueldade sofrida pelo cavalo, mas também reforçou a necessidade de ampliar a conscientização e o rigor da lei para garantir maior proteção aos animais. Enquanto a investigação segue em andamento, a pressão social cresce para que a punição seja exemplar e para que episódios semelhantes não se repitam. É imprencidível expor casos desse tiipo para que haja justiça aos animais, preservando seu bem estar. infelizmente, ainda é comum que atrocidades desse nível aconteçam
Aspecto psicológico
Especialistas apontam que a crueldade contra animais pode revelar problemas psicológicos sérios e, muitas vezes, estar associada a comportamentos violentos em outras esferas da vida. De acordo com um estudo publicado na *Journal of Interpersonal Violence*, pessoas que praticam maus-tratos a animais apresentam risco significativamente maior de desenvolver condutas criminosas contra seres humanos, incluindo agressões e violência doméstica.
Segundo pesquisadores citados pela *ScienceDirect*, as motivações mais comuns envolvem prazer em causar dor, ausência de empatia ou até o deslocamento de raiva em situações de estresse e histórico de violência familiar. Em muitos casos, indivíduos que cresceram em lares marcados por agressões reproduzem o mesmo padrão contra vítimas indefesas, como os animais.
O portal *Animal Law* também ressalta que pessoas com histórico de crueldade animal têm até cinco vezes mais probabilidade de se envolver em crimes violentos. Já a revista *Time* destacou, em reportagem recente, que esse tipo de conduta pode ser um dos primeiros sinais de um padrão escalonante de comportamento agressivo, em que a violência praticada contra animais se amplia, posteriormente, para seres humanos.
Diante disso, psicólogos e entidades de defesa animal reforçam que é essencial denunciar casos de maus-tratos, mas também buscar acompanhamento especializado para indivíduos que apresentem esse tipo de comportamento. Tratar o problema precocemente pode não apenas salvar a vida de animais, como também prevenir futuras situações de violência contra pessoas.
Em depoimento publicado nas redes sociais, o indivíduo culpado da atrocidade se defende, dizendo que não merece os comentários e o ódio que vem recebido. Além disso, diz que estava "Bêbado", não admitindo a gravidade da situação.
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