O clima nos bastidores da política está pegando fogo. Dentro do PL, já se fala abertamente na possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser preso na próxima terça-feira, dia 25 de novembro. A expectativa cresceu depois que ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses por envolvimento em um suposto plano de golpe.

Segundo lideranças do PL, se a prisão realmente acontecer, o caso pode virar combustível político. A avaliação é que isso fortaleceria o movimento dentro da Câmara para aprovar uma anistia, pressionando diretamente o presidente da Casa, Hugo Motta.

A decisão final está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, e tudo indica que os recursos da defesa já estão perto do fim. Ou seja: o risco de prisão é real.

O que pode acontecer agora

• Se a ordem de prisão for expedida, o PL pretende usar o momento para aumentar a pressão no Congresso.

• Parte do partido já defende retomar trechos de um projeto antigo de anistia, numa tentativa de reduzir danos ou renegociar punições.

• Entre aliados, a tensão só aumenta. Há quem diga que a prisão pode sair a qualquer momento, dependendo apenas de formalidades do processo.

E o futuro?

Nos bastidores, comenta-se que, se nada mudar no ritmo dos recursos, Bolsonaro poderia começar a cumprir pena ainda em dezembro. Há até relatos de aliados visitando presídios para conhecer estruturas e se antecipar a diferentes cenários.