General admite autoria de plano para matar Lula, Alckmin e Moraes: ‘Pensamento digitalizado’
- Categoria: NACIONAL
- Publicação: 25/07/2025 11:21

O general da reserva Mário Fernandes admitiu ter sido o autor do plano Punhal Verde Amarelo, criado para prender e até mesmo matar autoridades, no contexto da suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Na época, ele era secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, cargo que representa a segunda posição em comando na pasta, e trabalhava no Palácio do Planalto, mesmo local do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O plano foi revelado pela Polícia Federal (PF), que descobriu como alvos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ambos da chapa vitoriosa nas eleições de 2022, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em interrogatório nesta quinta-feira (24), Fernandes disse que o plano foi um “pensamento digitalizado” escrito e impresso dentro do Palaácio do Planalto para evitar a leitura em “tela”, mas rasgado logo em seguida. O militar é réu na ação penal da trama golpista supostamente liderada por Bolsonaro.
“Esse arquivo digital [plano Punhal Verde e Amarelo] nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado, um compilar de dados, um estudo de situação meu, de pensamento. Uma análise de riscos que eu fiz e, por um costume próprio, decidi digitalizá-lo. Não foi apresentado a ninguém ou compartilhado com ninguém”, disse, acrescentando que se arrepende de ter digitalizado o documento.
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